sexta-feira, 7 de setembro de 2012

PROFISSÃO: DEVER OU PRAZER?

Profissão?
 Se consultarmos alguns dicionários com o Houaiss On-line veremos : "atividade para a qual um indivíduo se preparou e que exerce ou não" , ou ainda :"trabalho que uma pessoa faz para obter os recursos necessários à sua subsistência e à de seus dependentes; ocupação,                ofício".(http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=profiss%E3o&stype=k&x=24&y=12)
No entanto, pra mim, profissão é exercer uma função na qual esta capacitado para exercer e, principalmente, que lhe dar prazer. Tudo que vivemos servirá como base para nosso amadurecimento.

Minha vida profissional começou com cerca de 14 anos, quando acompanhava meu pai aos finais de semana e durante as férias, a feira, onde trabalhava. Nunca tive mesada, recebia um dinheiro por ajudar meu pai. Agradeço muito essa atitude dele, pois me permitiu crescer e dar valor ao dinheiro. Ao ingressar na faculdade, então com 17 anos consegui uma bolsa de trabalho onde passei a exercer a função de bolsista no departamento de engenharia elétrica na UFC. Fazia todo serviço burocrático (atendimento aos alunos e professores, lançamento e notas, redação de ofícios, fax, atendimento telefônico...) Aprendi a trabalhar em equipe e a rotina administrativa. Em 2000 sai da bolsa e fui trabalhar como estagiário nível superior na CAMED, plano de saúde, também exercendo função administrativa (atendimento ao cliente, pós venda pessoas físicas e jurídicas, almoxarifado, cobrança e renegociação financeira). Passei um ano, quando fui ser escriturário no banco Itaú. Foi uma excelente experiência. Mas apesar do bom salário e do status não identificava com a função. Então, em 2003 sai e passei quase um ano desempregado. Foi então que em maio de 2004 tive a oportunidade de ministrar três palestras na Microlins em Fortaleza. Ainda recordo o quando foi cansativo ministrar 4 palestras num único dia (9 ás 11h, 14 às 16h, 16h às 18h e das 19 as 21h). mas graças a essa oportunidade fui descobrir minha verdadeira VOCAÇÃO ser professor. Não vejo como trabalho, mas prazer em esta em sala. Poder passar informação e aprender com suas experiências. Aos poucos fui aprendendo a utilizar de recursos que pudessem deixar as aulas mais atrativas e fui percebendo que ser mais um não trás sucesso. É necessário criar sua própria identidade profissional. No entanto, essa atitude irá criar inveja e má interpretação de pessoas de mente fechada ou ultrapassadas onde, para elas, deve ser feito à moda antiga (no caso do professor: ler o livro na integra e decorebas) Eu prefiro utilizar de cases, experiências individuais, trechos de filmes e histórias motivacionais. Pois penso que o conhecimento teórico por si só, não terá valor se não houver motivação.
Desde 2004 tive a oportunidade de ter lecionado mais de 5 mil pessoas. Juntando aulas: Microlins, Cepep, Senai, IASOCIAL, Colégio JK e palestras em diversos estados em empresas como: FEMAPRI(SP), PROVIDER, ESMALTEC, VICUNHA, DAKOTA...dentre outras. Em cada uma delas uma experiência única, novos aprendizados e amizades.
Sou feliz com o que faço. Verdade que muitas vezes me estresso mas quando recebo surpresa como foi meu aniversário na JBS, palavras de carinho ou depoimento que graças as minhas aulas ou palestra decidiu voltar a estudar, fez as pazes com irmãos, pais ou com si mesmo.
Nunca pense apenas no salário. Faça o que gosta, pois fará bem, será reconhecido e o dinheiro virá.
Não pense apenas como profissão, mas como VOCAÇÃO.
Sim, é possível!

Professor Ricardo Brito

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