sexta-feira, 7 de setembro de 2012

SONHO...


Sonho




O tempo passa, o corpo sente, às lagrimas caem e o coração padece à procura daquela que tanto ama.

Acordei com os olhos cheios de lágrimas, sem saber ao certo o porque de tamanho sofrimento. Olho pela janela e observo que o sol teima em não nascer, dando lugar a uma garoa fina, mas insistente. 
É manha de domingo. Ainda posso permanecer deitado um pouco mais, quando observo um feixe de sol, que reflete em meu peito. Fico surpreso, pois lá fora ainda chove.
Por mais que me afaste aquele feixe permanece a altura do meu peito. O calor já chega a incomodar, quando escuto o celular a tocar. O número me é familiar, de repente o feixe desaparece e meu coração passa a pulsar mais forte. Atendo, mas do outro lado não há ninguém. Fico a escutar um telefone mudo. Mas não consigo desligar. Ouço apenas um barulho que se assemelha a respiração. Aos poucos o sussurro fica mais continuo até que sem motivo algum, silencia.
Fecho os olhos e tento esquecer tudo que se passou. Quando percebo que estou a dormir. Tudo não passou de um sonho.


Ricardo Brito


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