segunda-feira, 17 de setembro de 2012

GINÁSTICA LABORAL




Doenças ocupacionais tem sido um dos grandes problemas das empresas. Assim, abro esse espaço para postar essa matéria do jornal O POVO sobre GINÁSTICA LABORAL:
Sim, é possível!

Uma esticada aqui, uma alongada ali e pronto. Você já está apto para encarar o rojão das obrigações do dia. Essa é a proposta da ginástica laboral, que prepara o organismo para suportar a rotina, no próprio local de trabalho.

Ela é compreendida como uma ferramenta para a melhoria da saúde física do trabalhador, diminuindo e prevenindo doenças crônicas, além de estresse e sedentarismo, por meio de exercícios específicos. Os resultados refletem diretamente na produtividade dos funcionários e na melhoria das relações pessoais.

O trabalho pode ser guiado por educadores físicos, fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais.

De acordo com a terapeuta Camila Barbosa, as atividades são pensadas para cada empresa, cada setor e até função. "É bem especifico. Por exemplo, aqueles que trabalham no computador, sentados, ao telefone, precisam alongamentos que relaxem punhos, dedos, costas, pescoço e melhorar a circulação membros inferiores".

O indicado pela especialista é dedicar pelo menos 15 minutos de alongamentos, três vezes por semana. “A gente procura sempre não atrapalhar, fazer o máximo rápido possível, no próprio posto de trabalho”, defende Camila.


Melhorando o ambiente

Também faz parte do trabalho de ginástica laboral a avaliação do ambiente de trabalho, em suas relações e estruturas físicas. "A gente vê toda a questão da ergonomia: bancadas, ruídos, iluminação, postura, movimentos repetitivos e ainda orientações em relação à saúde", diz Camila.

O bom desempenho das relações interpessoais é outro foco da ginástica laboral. "A gente procura motivá-los naquele momento do exercício. Em muitas empresas, é nessa hora que o funcionário encontra a chance de conversar ou desabafar", explica. 

Para incentivar a integração da equipe, os terapeutas costumam utilizam os mais diversos artifícios, como dinâmicas em grupo, massagens, relaxamento entre outros.

De acordo com Ângela Leal, assessora técnica de Cultura, Esporte e Lazer do Sesi, o desafio é atrair os trabalhadores em meio às suas atividades. "Trabalhar com adulto não é fácil. Mas a atividade é livre, as pessoas não são obrigadas a participar. Ao perceber os resultados, elas se motivam ainda mais. Quanto mais livres, mais atraente”.

Frases
"É diferente de ir para academia e treinar para modelar o corpo. A gente vê o indivíduo como um todo: físico, psicológico e social" - Camila Barbosa.

"A atividade é livre, as pessoas não são obrigadas a participar. Quanto mais livre, mas atraente" - Ângela Leal.

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