domingo, 15 de janeiro de 2012

História de Superação e Sucesso - CVC

"Sim, é possível" foi criado com intuito de mostrar minhas dificuldades em sair do sedentarismos, mas também como ser um canal de informação sobre dicas de concursos, leitura e, também, caso de sucesso de empreendedores que enfrentaram todos os obstáculos e mostraram que "SIM, É POSSÍVEL" alcançar seus sonhos com perseverança, acreditar em si e com fé em Deus.
1o caso de sucesso:

A Agência de Viagens CVC, nasceu no dia 28 de maio de 1972 em Santo André, região do Grande ABC em São Paulo, da associação de Guilherme Paulus, ex-agente de viagens da tradicional Casa Faro Turismo, e do deputado Carlos Vicente Cerchiari (a sigla CVC provém das iniciais do nome), que perceberam uma grande oportunidade a ser explorada: democratizar o acesso às viagens para brasileiros de todas as classes sociais. Nascia o conceito de turismo de massa no Brasil. Poucos anos depois, em 1976, a sociedade foi desfeita e a CVC passou a ser administrada apenas por Guilherme Paulus e por sua esposa, Luiza Paulus. Os primeiros resultados positivos não vieram logo no começo. Quando a sociedade foi desfeita, logo em seguida foi criado o depósito [[compulsório], que determinava um depósito de US$ 1 mil para quem viajasse para o exterior. Resultado: as viagens internacionais praticamente zeraram e o turismo interno quase não existia ainda. Essa foi primeira grande dificuldade enfrentada por Paulus. A CVC, então com quatro funcionários, entendeu que para consolidar sua atuação junto ao público consumidor seria fundamental inovar. Tanto que foi a primeira companhia a fretar aviões, a oferecer o parcelamento de viagens e a desenvolver produtos turísticos que cabiam no bolso do cidadão. A CVC começou então a trabalhar com o turismo rodoviário nacional. Descobriu um nicho de mercado que estava concentrado no ABC paulista com as fábricas da FordVolkswagen e Mercedes-Benz.
Em 1978, deu início à organização de grupos de viagem, atendendo principalmente aos grêmios de funcionários das indústrias da região. A CVC atuava fazendo promoções junto ao departamento de recursos humanos das empresas ou diretamente com os funcionários. Em 1981 a CVC já contava com uma carteira de clientes formada por mais de 300 grêmios e associações no Brasil para o turismo rodoviário. O crescimento dos negócios abriu as portas para estabelecer boas oportunidades com as companhias aéreas, hotéis e outros estabelecimentos turísticos. Foi nesta época, que surgiram os projetos cooperados, sendo o primeiro deles firmado com a Empresa Amazonense de Turismo, Vasp e rede hoteleira; que conseguiu o suporte para a venda de grande quantidade de viagens a Manaus, Salvador, Fortaleza e Maceió. Com o sucesso alcançado, a CVC continuou a investir nos cooperados obtendo muito sucesso ao fazer parcerias com órgãos oficiais de turismo. Esta década foi marcada também pelo surgimento dos pacotes de viagem com transporte aéreo e a inauguração da primeira loja fora do ABC Paulista.
Em 1989, um dado impressionava o mercado: a CVC comprou 100 mil passagens aéreas da Vasp. Esse volume representava 50% de todo o movimento mensal da companhia aérea. O empreendedorismo da operadora foi noticiado até pela imprensa internacional como case de marketing. No mês de outubro de 1992, a CVC começou a fretar aviões para uso exclusivo de seus passageiros. As primeiras viagens foram para Maceió, Natal, Porto Seguro, Serra Gaúcha e para a Pousada do Rio Quente, em aviões modelo Boeing 737-500 ou 737-300. Uma grande inovação ocorreu em 1997 quando a CVC instalou a primeira sala de embarque no Porto de Santos. No ano seguinte, a CVC contava com lojas em São Paulo, Santos, Guarulhos, Osasco, Campinas, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Belo Horizonte, Londrina, Florianópolis, Curitiba e Rio de Janeiro. Nesta época a CVC oferecia mais de 50 roteiros turísticos, embarcando cerca de 300 mil passageiros por ano.
Em 2000, o programa Operacional e de Vendas Systur, construído especialmente para a CVC, contava com mais de 670 terminais servidores interligados em todo o Brasil com capacidade para 12 mil transações por minuto. O perfil dos clientes da CVC começou a mudar em 2000, quando a empresa conquistou os consumidores da classe média, aproveitando a desvalorização do real, que quebrou importantes concorrentes como a Soletur e a Stella Barros. Ambas dependiam das viagens internacionais, que de uma hora para outra se tornaram caras demais para a classe média brasileira. Diferentemente delas, a CVC atravessou a má fase com êxito, graças ao turismo doméstico, sua principal aposta até hoje. Na época da crise cambial o turismo rodoviário respondia por 50% de suas vendas, os pacotes aéreos nacionais ficavam com 30% e os 20% restantes eram de viagens internacionais.
Em 28 de maio de 2002 a CVC completou 30 anos de idade com 5 milhões de passageiros embarcados, 48 lojas no Brasil e uma nos Estados Unidos. Nos dias de hoje a CVC prepara-se para vôos mais altos, com a abertura de filiais no exterior que ampliarão a rede já composta por escritórios na Argentina, Chile, Uruguai, EUA e França. A grande meta para 2008 é superar os 1,5 milhões de pacotes comercializados em 2007, alcançando a venda de 1,7 milhões de pacotes de viagens. À longo prazo, a expectativa é de alcançar o recorde histórico de 15 milhões de passageiros transportados até 2010, quando a CVC pretende abrir capital na Bolsa de Valores.
Em 7 de Janeiro de 2010, cerca de 60% das ações da empresa que incluem apenas a CVC Operadora de Viagens e a CVC Marítima foram compradas pelo grupo internacional de private equity Carlyle Group, contudo, as demais empresas ainda pertencem ao Holding CVC.

Guilherme Paulus, presidente do conselho de administração da CVC, a maior empresa de turismo nacional. Paulus construiu o seu negócio ao longo de três crises sucessivas e resume assim sua experiência: “Nas crises, há os que choram e os que vendem lenços”. 
Sim, é possível!



Um comentário:

  1. Realmente um caso de sucesso. Parabéns a CVC.
    Eu acredito que ainda viajarei de CVC, pois "Sim, é possível"

    Cristiana Nóbrega

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