Mas, faço uma pergunta: Será que essa frase dita por Felipão, não seria a mesma dita pelos milhôes de correntistas do banco? Sou ex-bancário ( Itaú) e, justamente por isso, tenho total liberdade para endossar a frase de Scolari. Devido a estabilidade, os bancários do bancos públicos, apesar do dizeres do sindicato, são cobrados bem menos que os privados. No Itaú caixa não pode atender celular, tem que vender produtos, fazer uma autenticação por minuto (360 ao final do expediênte de seis horas) e cuidado com o numerário (dinheiro).
Vá em qualquer agência do Banco do Brasil, Caixa Econômica ou Banco do Nordeste que verá funcionários atendendo telefones (muitas vezes ligações pessoais como presenciei) e atendendo com uma lentidão enorme.
Infelizmente, no Brasil, serviço público acaba se tornando sinônimo de ineficiência e corporativismo. Caso fossem cobrados porprodutividade e fossem enquadrados na CLT como os demais trabalhadores, veriamos uma busca pela eficiência e satisfação do cliente.
As palavras de Felipão são as mesmas da grande maioria dos cidadãos que diariamente necessitam o serviço do Banco do Brasil, então, ao invés de simplesmente reclamar, trabalhem para que numa próxima vez não seja necessário a instituição ou o sindicato se manifestar em defesa, mas os próprios clientes.
Sim, é possível!
Professor Ricardo Brito
Economista e Consultor
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