Matéria do Diário do Nordeste, do dia
13/08/13, caderno negócios: “O Centro de Eventos do Ceará (CEC) deve gerar
cerca de 110.900 vagas de trabalho durante o seu primeiro ano de funcionamento
(entre diretas e indiretas). Desse total, 87.600 postos serão criados
exclusivamente no Ceará” A
reportagem cita apenas o Centro de Eventos, mas ainda tem as obras da
refinaria, siderúrgica, obras da copa e para atender as empresas que irão se
instalar no estado. Como podemos perceber a carência de mão de obra qualificada
não é “privilégio” do Ceará, mas de todo o Brasil. Segundo a Declaração
Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são
analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao
conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade
de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. De acordo com
esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos
os países industrializados e em desenvolvimento. No Brasil, 75% das pessoas
entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse
número inclui os 68% considerados analfabetos funcionais e os 7% considerados
analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1
entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para
continuar aprendendo. Sem educação saco obrigados a se sujeitarem a subempregos
ou a informalidade. Descrentes que são capazes de aprender não buscam
qualificação e executam suas funções com uma capacidade abaixo do que poderiam
caso tivessem qualificação. Devidos às obras da copa e programas como Minha
casa, minha vida a demanda maior não esta sendo de engenheiros, advogados,
publicitários... Mas de pedreiros, carpinteiros, mestre de obra. Segundo estudo
da FVG cada ano de estudo eleva salário em até 15%. O Brasil esta crescendo,
mas como a educação básica apresente índices insatisfatórios de qualidade cria
esse entrave. Não tenha receio e voltar para sala de aula. Faça cursos técnicos
e profissionalizantes, pois só tem a ganhar.
Sim, é possível!
Ricardo Brito
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